Como Big Data ajuda no relacionamento com o cliente?

Conteúdo validado por Ron Seagull, CEO da Proxismed.

O atendimento ao cliente passou por várias transformações nos últimos anos. Aliás, a enorme quantidade de dados e a maior velocidade da troca de informações criaram desafios para as organizações. Ainda mais no caso de empresas da área de saúde, como farmacêuticas, hospitais, clínicas e operadoras de saúde, que tratam dados tão delicados.

Nesse sentido, surgiu o conceito de Big Data. Ele oferece oportunidades para mapear situações e problemas de forma rápida para melhorar o relacionamento com o cliente/paciente. Mas o que é Big Data? Para que serve e como é possível implementar esse método? Continue a leitura e tiraremos todas as suas dúvidas!

O que é Big Data?

Big Data se refere ao ato de compilar e analisar grandes quantidades de dados coletados de diferentes fontes. Por exemplo, quando você preenche um formulário ou passa dados pessoais para alguma pesquisa, a empresa recebe milhares de informações. Todos esses dados necessitam ser organizados e analisados para um serviço eficiente.

De acordo com a Associação de Sistemas de Informação, o conceito foi caracterizado inicialmente pelas três Vs: volume, velocidade e variedade. O analista Doug Laney definiu esse termo em 2001. Já em 2013, o conceito foi ampliado para cinco Vs. Segundo o especialista Mark van Rijmenan, três Vs não eram suficientes para descrever tantos dados. Com isso, atualmente, a maioria dos especialistas afirma que o Big Data é contemplado por:

Volume:

Grande quantidade de dados gerados a cada segundo. Tecnologia do Big Data serve para lidar com esse volume, juntando-os por softwares e ferramentas.

Velocidade:

Dados são transmitidos em uma velocidade sem precedentes e devem ser tratados em tempo hábil. Processamento deve ser ágil para gerar as informações necessárias.

Variedade:

Hoje em dia existem múltiplos tipos de formatos em que dados podem ser gerados, desde estruturados numéricos em tabelas a não-estruturadas, como em imagens, vídeo, áudio e mensagens.

Veracidade:

A grande quantidade e velocidade dos dados, além de mentiras e fake news, podem gerar dados falsos. O Big Data ajuda com análises e estatísticas para compensar informações incorretas.

Valor:

Nada adianta ter acesso a muitos dados se não houver análise e não for gerado valor.

Para que serve o Big Data?

Agora que você entendeu o conceito de Big Data, deve estar se perguntando como isso pode te ajudar. Primeiramente, toda a jornada do paciente/cliente é rodeada de dados. Por que não usá-los para melhorar a relação com o cliente?

A exigência dos consumidores e o aumento da competitividade em todos os mercados nos força a inovar e ter o atendimento e relacionamento eficaz como premissa básica nos negócios. Afinal, ele é a cara, a imagem da sua empresa. Com a crescente necessidade de responder a cada cliente da forma mais personalizada e atual possível, é necessário entender suas necessidades e estabelecer confiança. Isso leva a uma melhor relação com o cliente.

A interpretação do Big Data pode trazer percepções que podem não ser imediatamente visíveis, mas seriam impossíveis de encontrar usando métodos tradicionais e a longo prazo são muito úteis. De acordo com o Instituto Americano de Ciências Médicas e Educação, a aplicação de técnicas de Big Data permite analisar os dados armazenados, gerar insights, criar tendências e melhorar a gestão de processos.

Esse método se concentra em encontrar segmentos, tendências ou padrões ocultos. Assim, empresas conseguem transformar leads em clientes e aumentar taxas de retenção. De forma resumida, com o uso eficaz de Big Data em gestão de empresas, é possível:

  • Aumentar interações com o cliente;
  • Identificar e resolver queixas dos clientes;
  • Otimizar canais de atendimento;
  • Personalizar o atendimento;
  • Conquistar novos clientes;
  • Auxiliar na fidelização de clientes/pacientes;
  • Aumentar aderência de pacientes ao tratamento.

Big Data na assistência médica

O uso dessa tecnologia na saúde tem várias vantagens e, neste cenário, ela pode ser utilizada tanto por empresas grandes como pequenas. A Accenture Healthcare IT Vision 2015, uma pesquisa anual sobre tendências, traz dados interessantes sobre o uso de Big Data na saúde.

Enquanto 45% dos executivos da área entrevistados afirmaram que fazem análise preditiva, mais da metade de todos os entrevistados (59%) disseram que já usam sistema de algoritmos com o objetivo de fazer softwares operarem com mais inteligência. Além disso, 73% de todos os executivos do setor de saúde relataram ter obtido um ROI positivo depois de investir em tecnologias como dispositivos móveis do tipo wearables.

Desta forma, a pesquisa mostra que é possível oferecer melhor assistência médica com análise e processamento eficaz dos dados. Um exemplo é a United HealthCare, uma grande seguradora de saúde americana que oferece benefícios e serviços de saúde para milhões de pessoas.

Conforme o avanço nos últimos anos, a organização passou a usar Big Data em diversos setores, como análise financeira, fraudes, gestão de custos, melhorias clínicas, entre outros. Com esses dados, eles conseguem identificar problemas em diversas áreas, criar soluções e melhorar o atendimento.

É verdade que o uso de Big Data requer novas tecnologias e habilidades para analisar o fluxo de material e tirar conclusões. E nisso a Proxis pode te ajudar! Nossa empresa é referência em jornadas de relacionamento em saúde e usamos análise de dados de Big Data, mapeando populações de risco, através de algoritmos, possibilitando a interação e empoderamento junto aos indivíduos filtrados, para auxiliar no diagnóstico precoce, tratamento de doenças negligenciadas e ou desconhecidas pelos seus portadores, colaborando com o aumento da expectativa e qualidade de vida.

Se tiver interesse, entre em contato conosco!

Leia também nosso artigo sobre como o big data é um aliado de programas de descontos em medicamentos.

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