Risco de câncer de pele aumenta no verão; saiba como se proteger

Conteúdo validado por Luciana Soldá, Head da Proxismed

Começa o verão e todo mundo quer aproveitar o sol e o calor para ir à praia, piscina e se divertir. Mas é importante não deixar a saúde de lado. A exposição excessiva ao sol pode trazer graves consequências para a pele, como um câncer de pele. Por isso, é necessário informar e conscientizar a população sobre os perigos do sol.

Desta forma, a campanha Dezembro Laranja alerta sobre os cuidados necessários para prevenção do câncer de pele. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 30% de todos os tumores malignos do Brasil correspondem ao câncer da pele. Apesar de muitos saberem que existe o risco de desenvolver esse tumor, muitas pessoas não sabem como se proteger.

O acompanhamento médico e o acesso à informação são essenciais para que a população consiga se cuidar. Por isso, a Proxismed trabalha na jornada de pacientes auxiliando no engajamento das pessoas no cuidado com a saúde e apoia o movimento Dezembro Laranja.

Casos de câncer de pele no Brasil

Para o biênio 2018/2019, a estimativa do Inca é de 165.580 mil novos casos de câncer de pele não melanoma. Ele tem letalidade baixa, mas é o tipo de tumor mais comum no país. Já mais raro e letal, o melanoma é o tipo mais agressivo e representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão.

Câncer não melanoma

O tipo de não melanoma mais comum é o carcinoma basocelular e surge nas células basais, que ficam na camada superior da pele, de acordo com Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Geralmente, se desenvolve na face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas, pois são áreas mais expostas ao sol.

Já o segundo mais prevalente é o carcinoma espinocelular, que se manifesta nas células escamosas. Elas constituem a maioria das camadas superiores da pele. É mais comum nas orelhas, rosto, couro cabeludo e pescoço.

Câncer melanoma

Tem origem nos melanócitos, as células que produzem melanina, que é o pigmento que dá cor à pele. Nas mulheres, é mais comum nas pernas e, nos homens, nos troncos. Pescoço e rosto são áreas comuns em ambos os sexos.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o diagnóstico de melanoma traz medo e apreensão aos pacientes. Mas as chances de cura são de mais de 90%, quando há detecção precoce da doença.

Como o câncer de pele se desenvolve?

De acordo com o Ministério da Saúde, a exposição excessiva ao sol é capaz de provocar várias alterações, como bronzeamento, pintas, sardas e tumores benignos e malignos. E a maioria dos casos de câncer de pele estão associados com o sol. A exposição à radiação ultravioleta (UV) tem efeito cumulativo e penetra profundamente na pele.

Sob o mesmo ponto de vista, a Sociedade Americana de Câncer explica que a luz solar é a principal fonte de UV e que esta radiação danifica o DNA das células da pele. Consequentemente, o câncer é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele.

Segundo a SBD, essas células da pele formam camadas e, de acordo com as que são afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer que citamos anteriormente. É importante saber o tipo de câncer de pele que se tem, pois, o tratamento pode ser diferente.

Além disso, o sol pode prejudicar a pele de outras formas. Se a exposição for excessiva, ao danificar o DNA das células, a pele fica com aspecto mais envelhecido e as rugas aumentam. Manchas, acnes e queimaduras são outros problemas que podem surgir.

Sinais e sintomas do câncer de pele

Conhecer bem a pele e fazer mapeamento das pintas com um dermatologista são medidas necessárias para diagnosticar um câncer na pele. O tumor pode parecer com pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Portanto, a consulta com um especialista é essencial. Alguns sinais comuns são:

  • Pinta preta ou castanha que muda de cor, textura, tamanho e torna-se irregular nas bordas;
  • Mancha ou ferida que não cicatriza e cresce, apresentando coceira ou sangramento.

Como prevenir o câncer de pele?

Ter pele e olhos claros e histórico familiar de câncer de pele aumentam o risco de câncer de pele. Portanto, pessoas com essas características devem ter ainda mais atenção para se proteger. Mas toda pessoa corre risco se não tomar cuidado. Confira algumas dicas para prevenir câncer na pele:

  • Evite exposição ao sol em excesso, principalmente entre 10h e 16h;
  • Use chapéus, camisetas e óculos escuros;
  • Use protetor solar diariamente com fator de proteção no mínimo 30;
  • Aplique o filtro 30 minutos antes de sair de casa e reaplique a cada duas horas em atividades ao ar livre;
  • No dia a dia, aplique uma boa quantidade de protetor pela manhã e reaplique antes de sair para o almoço;
  • Mantenha bebês e crianças protegidos do sol com roupas apropriadas e filtro. Protetor solar pode se usado a partir dos 6 meses de idade;
  • Evite fazer bronzeamento artificial, pois pode aumentar o risco de câncer na pele. A Sociedade Brasileira de Dermatologia não recomenda o uso da técnica com fins estéticos.
  • Alguns alimentos possuem nutrientes que promovem fotoproteção oral, protegendo a pele. Inclua na dieta os alimentos fontes de luteína, como ovo, couve e espinafre, e os que têm betacaroteno, como cenoura, damasco e brócolis;
  • Quem praticar exercícios ao ar livre deve usar luvas especiais que têm filtro solar para proteger as mãos e braços. Também é bom usá-las ao dirigir;
  • Camisetas com proteção ultravioleta são boas opções, principalmente para as crianças. Também existem biquínis e chapéus com proteção especial contra os raios.

Caso perceba algum sintoma do câncer de pele ou tenha muitas pintas e manchas, não deixe de consultar um médico. Ele é quem poderá realizar o diagnóstico e indicar o melhor tratamento.

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