Farmacovigilância: o que é e qual a necessidade desse setor?

Pote de remédios sobre a mesa
Conteúdo validado por Luciana Soldá, Head da Proxismed

Todos nós precisaremos tomar remédios em algum momento da vida. Mas apesar dos benefícios que a medicação nos trouxe, ela precisa ser monitorada por conta dos eventos adversos que pode causar. Desta forma, a farmacovigilância se estabeleceu nas últimas décadas como uma necessidade de avaliação, segurança e prevenção de reações adversas a medicamentos, pensando na saúde da população.

No Brasil, um novo medicamento sempre precisa ser registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e sua qualidade e segurança devem ser comprovadas por estudos clínicos rigorosos. Mesmo que seja raro, após a comercialização do medicamento ainda é possível que ocorra alguma reação adversa em longo prazo. Por isso, é importante acompanhar a utilização dos fármacos e prevenir problemas relacionados.

O que é a farmacovigilância?

A farmacovigilância é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “a ciência e as atividades relacionadas à detecção, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados ao uso de medicamentos”. Segundo a Uppsala Monitoring Centre, os ensaios clínicos envolvem apenas uma parcela de pessoas cuidadosamente selecionadas, mas não representam necessariamente toda a população que eventualmente usará a droga.

Somente depois de ter sido usado por um grande número de pacientes por um período de tempo mais longo é possível ver alguns efeitos colaterais raros. Aliás, pessoas reagem de forma diferente aos medicamentos.

Além das reações adversas a medicamentos, segundo a Anvisa, a farmacovigilância também avalia:
· Eventos adversos causados por desvios da qualidade de medicamentos;
· Inefetividade terapêutica;
· Erros de medicação;
· Uso de medicamentos para indicações não aprovadas no registro, também chamado de uso off-label;
· Uso abusivo;
· Intoxicações e interações medicamentosas.

Histórico da farmacovigilância

A OMS estabeleceu seu Programa de Monitoramento Internacional de Medicamentos em 1961 em resposta ao desastre da talidomida. Milhares de casos de uma rara malformação congênita foram causados pelo uso de talidomida para prevenção de náuseas em mulheres grávidas nos anos 1950 e 1960. A partir disso, as agências reguladoras passaram a exigir estudos mais rigorosos dos fabricantes de medicamentos. Além disso, foi estabelecido o programa de monitoramento.

Nas últimas décadas, as ações de farmacovigilância no Brasil também ficaram mais fortes. Atualmente, várias leis, portarias e resoluções federais dão suporte legal às ações desse setor. Existem, como exemplos, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 04, de 10 de fevereiro de 2009, destinada aos detentores de registro de medicamentos. E a RDC 36/2013, que institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde.

Como saber das reações adversas?

A principal ferramenta da farmacovigilância é a notificação espontânea por parte dos profissionais de saúde. Ou seja: quando há suspeita de reação adversa, perda de eficácia, intoxicação, entre outros problemas relacionados com o uso de um medicamento, o profissional deve notificar os centros de vigilância e o laboratório.

Nesse cenário, a Proxis, especializada em jornada de relacionamento em saúde, criou um serviço especializado em farmacovigilância. Além de oferecer suporte e otimização da jornada do paciente, atuamos no acompanhamento da jornada dos medicamentos. Possuímos experiência de quase 20 anos com grandes farmacêuticas.

Nós oferecemos um serviço especializado em farmacovigilância e call center para empresas da área da saúde com foco na segurança dos pacientes. O objetivo do setor é melhorar o atendimento ao paciente e garantir sua segurança em relação ao uso de medicamentos. Por isso, todos os analistas de atendimento da Proxismed são estudantes ou graduados na área de saúde. Além disso, recebem uma capacitação de farmacovigilância.

Dessa forma, conseguimos reportar de forma eficiente se encontramos algum evento adverso no atendimento ao cliente. Também garantimos que o público confie nos medicamentos e no sistema de monitoramento, além de reduzir custo dos eventos adversos relacionados aos remédios.

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